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Number 5 - 2012
revista
Latin
aero
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D
esde seu notável sucesso
em combate durante
a Segunda Guerra Mundial,
principalmente na batalha
de Midway, em 1942, as
operações com porta-aviões
são uma caracterís
tica fundamental do
pensamento militar
dos EUA. No entanto,
elas são apenas uma
faceta, seguramente
a mais visível, de um
poderoso desejo dos
EUA em continuar
a desempenhar o
papel de liderança nos
assuntos mundiais.
Ao longo de mais
de meio século os
EUA têm ditado o
ritmo nos assuntos
militares. Isto sendo
muito claro através da
política de investi
mento constante em P&D
de alto nível mantida por
Washington, mesmo durante
difíceis períodos econômicos.
Este permanente movimento
adiante tem a função tanto de
dominar (ou eliminar) nações
opositoras, bem como concor
rentes industriais, aliados ou
não, a fm de garantir ao país a
completa supremacia militar. O
pensamento militar estraté
gico naval dos EUA segue esta
linha; ele é hegemônico, e com
viés a desafar a emergência
política de qualquer outra
grande potência naval. Antes
a União Soviética, de 1948 a
1991, e hoje a China. De fato,
.l ti
.
S
ince their outstanding
combat success during
World War Two, particularly
as of the battle of Midway in
1942, aircraft carrier opera
tions are a key feature of U.S.
Os EUA são hoje o único país do mundo a se vangloriar de uma força de porta-
aviões de alcance global, permanentemente implantada nos oceanos e nos mares
do mundo, pronta para defender e servir os interesses de sua política. Uma pode-
rosa e assustadora ferramenta, tanto diplomática quanto militar.
The United States of America is today the only nation in the world to boast
a global reaching aircraft-carrier force, permanently deployed in the oceans
and seas of the world, ready to defend and serve the interest of its policy.
A mighty and daunting tool, both diplomatically and militarily.
durante todo o século 20 e
mais ainda hoje em dia, os
EUA sempre foram propen
sos a implementar as teorias
intervencionistas do senador
Henry Cabot Lodge (1850-
ting the pace in military mat
ters. And this today remains
very conspicuous through
the high level and constant
weapon R&D policy maintain
ed by Washington, even du
ring difcult economic
periods. This perma
nent move forward
is both designed to
stamp out or domin
ate opposing nations
as well as industrial
competitors, allies or
not, in order to impart
the country with full
military supremacy.
The U.S. naval strategic
thinking is in line with
that; it is hegemonic,
and vies to defy the
political emergency of
any other major naval
power. The Soviet
Union before, from
1948 to 1991, China today.
In fact, all through the 20th
century and even more no
wadays, the USA has always
been prone to implement
the interventionist theories of
Senator Henry Cabot Lodge
(1850-1924), the master
thinker of President Theodore
Roosevelt – after whom the
aircraft carrier CVN-71 is na
med. In short: the “Big Stick”
policy plus the leading role
in world trade and business.
through the close control of
strategic resources – oil and
ore today – isolating in the
process any other existing or
emerging global challenger.
Sem amigos lá embaixo! Sobre o sul do Afeganistão, em 9 de março
de 2010, um F/A-18E Super Hornet do Strike Fighter Squadron (VFA)
143 embarcado no porta-aviões USS Dwight D Eisenhower é aqui visto
durante uma surtida em apoio às tropas da ISAF engajadas na Operação
Liberdade Duradoura.
No friends below! Over southern Afghanistan, on 9 March 9, 2010. An
F/A-18E Super Hornet assigned to Strike Fighter Squadron (VFA) 143
embarked aboard the aircraft-carrier USS
D
wight
D E
isenhower
is seen
during a sortie in supports of ISAF troops engaged in Operation Enduring
Freedom. © U.S. Navy / Lt. Cmdr. B. Stickney
Guhl
1924), o pensador mestre do
Presidente Theodore Roosevelt
– nome pelo qual o CVN- 71 foi
batizado. Em suma: a política
do“Big Stick”mais o papel de
liderança no comércio e nos
negócio mundiais, através do
controle cerrado dos recursos
military thinking. However
they are just one facet, if
assuredly the most visible, of
a powerful will for the USA to
continue to play the leading
role in world afairs.
The USA over more than
half a century has been set