Número 2 - 2012
Latin
aero
magazine
32
Aviation provides in particular a vital
link between Brazil’s well disseminated
agricultural businesses and the country’s
main regional hubs. New airports in the
Centro-Oeste, Amazonia or outlying
border States of Alagoas, Rio Grande do
Norte, Paraíba, Amazonas, Amapá and
Rondônia, all currently under construc-
tion or fnalization, provide evidence to
the potential growth in Brazil’s regional
aviation sector. But not all of these
emerge as completed projects… Quite
a few remain unfnished, like huge red
scars of red sod in the rich all green
backdrop. Likely victims of an ill-planned
business project or, worse, multi-layered
corruption afairs, bad habits which still
weigh heavily on Brazil’s normal deve-
lopment today.
Since 1972, all of Brazil’s airports are
managed by Infraero (Empresa Brasileira
de Infra-Estrutura Aeroportuária) which
remains today a division of the Minis-
tério da Defesa. Infraero still reigns over
the 66 main national and international
airports distributed over the country.
But things are now rapidly changing.
Recently in April 2011, in a move aimed
at accelerating a modernisation pro-
cess centred on the coming 2014 FIFA
Football cup and the 2016 Olympics – all
scheduled to take place in Rio de Janeiro
– president of Brazil Dilma Roussef,
decided to open airport concessions
to private companies as of this coming
June, under a strict “concession package”
deal. At frst, three large airports will
be concerned by these new measures:
da aviação regional no Brasil. Porém,
nem todos estes projetos se transfor-
mam algum dia em obras concluídas...
Alguns permanecem inacabados, como
enormes cicatrizes vermelhas na rica
vegetação verde. Prováveis vítimas de
mal planejamento, ou pior, da corrupção
em várias níveis, e de maus hábitos que
ainda comprometem o crescimento do
Brasil atualmente.
Desde 1972, todos os aeroportos bra-
sileiros são administrados pela Infraero
(Empresa Brasileira de Infra-Estrutura
Aeroportuária), um orgão vinculado ao
Ministério da Defesa, que controla mais
de 66 dos principais aeroportos nacio-
nais e internacionais distribuidos por
todo o país. Porém, rápidas mudanças
estão ocorrendo e recentemente, em
abril de 2011, em uma iniciativa para
acelerar o processo de modernização,
devido à realização da Copa do Mundo
de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016,
a presidente Dilma Roussef decidiu abrir
a concessão de aeroportos à iniciativa
privada a partir de Junho de 2011, sob
um pacote “restrito de concessões”. Ini-
cialmente, três grandes aeroportos serão
afetados por estas novas medidas: São
Paulo-Guarulhos e Campinas-Viracopos
no estado de São Paulo, e Brasília no Dis-
trido Federal. Todos os três irão receber
novos terminais e instalações fnancia-
das por fundos privados. Outros dois
aeroportos também estão na agenda
do governo: Rio de Janeiro-Galeão e
Belo Horizonte-Confns, que receberão
melhorias, porém na forma de Parcerias
AVIAÇÃO COMERCIAL
A
Avianca Brasil recebeu a primeira aero-
nave Airbus A319 no ano 2010, sendo parte do
pedido feito pela Avianca em 2007. Atualmente
a companhia tem quatro A319. A diferença
entre as aeronaves colombianas da Avianca
e aqueles da Avianca Brasil é uma pequena
bandeira brasileira sob o cockpit e uma ligeira
mudança nas cores do logotipo. A Avianca
Brasil foi criado em 1998 como OceanAir táxi
aéreo, uma empresa de prestação de serviços
para as empresas do setor petroleiro, na Bacia
de Campos (RJ). Em 2002, a empresa começou
a operar voos entre os aeroportos de Guarulhos
(SP), Santos Dumont (RJ), Macaé (RJ) e Campos
(RJ), com vários aeronaves de tipo Embraer
EMB‑120. No mesmo ano, a Avianca Brasil
recebeu autorização do DAC (Departamento de
Aviação Civil) para operar regularmente trans-
portando passageiros, carga e correio.
An Avianca Brasil A319 seen launching from
Congonhas airport in downtown São Paulo in
2011. The company today has a fleet of four
A319, plus five A318 taken over from LAN Chile.
Avianca Brasil was first set up in Brazil in 2002
under the name OceanAir taxi.
© L. Maldonado