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Número 4 - 2012
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batentes mortos em ação no Afeganistão ao longo da última
década foram devido à IEDs, poucos têm-se tornado vítima de
ataques contra os FOB da ISAF por causa da constante vigilâ-
ncia exercida por sentinelas e as efetivas medidas de defesa
passiva implantadas em campos ou bases no qual todos pos-
suem inúmeros bunkers de concreto. Um dos maiores esfor-
ços liderados pela ISAF tem sido o de privar os insurgentes de
armas e explosivos ao invadir regularmente seus depósitos de
armas. Como exemplo, em seu rastreamento diário das armas
do Talibã, em agosto de 2010, as forças da coalizão recolhe-
ram mais de 400 munições pertencentes a vários insurgentes
no infame Vale Uzbeen, no leste do Afeganistão. A Força Tare-
fa La Fayette, a brigada francesa no Comando Regional Leste,
recebeu informações de civis afegãos locais sobre onde um
grande esconderijo de armas estava e localizado, oferecendo-
se para trazer as munições aos soldados.
Em 4 de agosto, os soldados franceses coletaram: 44 fo-
guetes Chinese Communist (ChiCom) de 107 mm, 62 cápsu-
las de morteiro de 82 mm, 25 cápsulas de armas sem recuo de
82 mm e Oito 75 cápsulas de armas sem recuo de 75mm. Um
dia depois, eles coletaram: 90 foguetes de 107 mm, 31 projé-
teis de armas sem recuo de 75 mm, 30 projéteis de armas sem
recuo de 82 mm, 99 cápsulas de morteiro de 82 mm e 88 cáp-
sulas de morteiro de 62 mm. Muitas das munições recolhidas
ainda estavam em suas embalagens originais ou eram novas.
O depósito de armas estava muito
bem escondido, de acordo
com os civis locais. Para garantir
a segurança da população,
que assumiu um gra
nde risco para ajudar as forças de coa-
lizão, os soldados da FT
La Fayette não foram para a área onde
a munição foi recuperada.
A entrega das munições para os
soldados pelos cidadãos locais
foi ofcialmente "resultado da
confança que a população tem
nas forças de coalizão" e, mais
provavelmente, a intenção dos
moradores de ganhar dinheiro
fácil com as recompensas mone
tárias da ISAF. A limpeza do
depósito de armas totalizou mais
de US$ 60.000 e represen-
tou um golpe, tanto fnanceiramente
quanto taticamente,
para os insurgentes na área,
As munições foram mais tarde
destruídas por uma equipe de EOD da FT Lafayette. Mais uma
prova de que o combate interminável contra o Talibã pode
ser combatido de forma inteligente, visando armas rebeldes
e com dinheiro.
No entanto, quando nada pode revelar a tempo os escon-
derijos de armas do Talibã, então nada é mais adequado do
que o sistema de armas Mantis para combater os foguetes, e
os projéteis de artilharia e morteiros disparados de surpresa
contra um acampamento militar ou instalação. Em caso de
necessidade, o
Nächstbereichsschutzsystem
(NBS) é certa-
mente o sistema de proteção defnitivo que uma nação pode
fornecer para suas tropas. Mesmo nunca tendo sido usado
no Afeganistão, o M
antis
existe como um poderoso dissuasor.
Particularmente como terroristas – em termos de matança
cega diariamente – não só alvo objetivos militares, mas as po-
pulações mais e mais civis que estão tornando-se um refém
fácil. Isso é bem ilustrado pelas difculdades sofridas, sob os
foguetes do Hamas, por civis em Israel hoje.
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During the past decade spent on the Afghan theatre of ope-
rations, ISAF forces have been forced to deal with all the spec-
trum of terrorist threats: improvised explosive devices (IEDs),
roadside bombs, kamikaze bombings, mortar and rocket at-
tacks. They have caused a heavy toll to Allied soldiers. If most
of the 3,000 combattants killed in action in Afghanistan over
the past decade have fallen to IEDs, only few have become
victim of attacks on ISAF FOBs because of the constant sur-
veillance exerted by sentinels and the efective passive de-
fence measures deployed on the camps or bases which all
have numerous concrete “dive” bunkers.
One of the biggest eforts led by ISAF has been to deprive
the insurgents of arms and explosives by busting regularly
their weapons caches. As an example, in their daily tracking
of taliban weapons, in August 2010, coalition forces collected
more than 400 various ammunitions belonging to insurgents
in the infamous Uzbeen Valley, in eastern Afghanistan. Task
Force Lafayette, the French brigade in Regional Command
East, was given tips from local Afghan civilians about where
a large weapons cache was located and volunteered to bring
the ammunitions to the soldiers.
On 4 August the French soldiers collected: forty-four
107mm
Chinese
Communist (ChiCom) rockets, sixty-two
82mm mortar
shells, twenty-fve 82mm recoilless gun shells,
Eight 75mm
recoilless gun shells. A day later, they collected:
ninety 107mm
rockets, thirty-one 75mm recoilless gun shells,
thirty 82mm
recoilless gun shells, ninety-nine 82mm mortar
shells, eighty-
eight 62mm mortar shells. Many of the muni-
tions collected
were either still in the packages or new. The
weapons
ca
che was well hidden, according to the local civi-
lians. To en
sure the safety of the population, who took a great
risk to assist
coalition forces, TF Lafayette soldiers did not go
to the area
where the ammunition was retrieved. The delivery
of the amm
unitions to the soldiers from the local nationals
was ofcially
“the result of the trust the population has in coa-
lition forces”
and more likely the intention of the villagers to
make easy
money with ISAF cash rewards. The clearance of
the weapon cache totalled more than $60,000 and struck a
blow to insurgents in the area both fnancially and tactically.
The munitions were later destroyed by an EOD team from TF
Lafayette. One more proof that the seemingly endless com-
bat against the Taliban can be fought intelligently by targe-
ting rebel weapon and money lines.
However, when nothing can lead in time to the Taliban
weapon caches, nothing is then more adequate than the
MANTIS weapon system to counter rock­et, artillery and mor-
tar rounds shot by surprise at a military installation. In case
of need, the
Nächstbereichsschutzsystem
(NBS) is certainly the
ultimate protection system a nation can aford its troops to-
day. Even if never used in anger in Afghanistan, M
antis
exists
as a powerful deterrent. Particularly as terrorists – in their use
of daily blind killing – not only target military objectives, but
more and more civilian populations which are thus becoming
direct hostages. This is well illustrated by the hardships sufe-
red, under the rockets of Hamas, by civilians in Israel today.
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