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Latin
aero
magazine
AVIAÇÃO COMERCIAL
Número 5 - 2012
MI L I TARY AVIAT ION
O Phantom Ray, desenvolvido
pela Boeing com recursos próprios,
voou pela primeira vez em 2011.
The Phantom Ray, developed by
Boeing on its own funds, flew for
the first time in April 2011.
© BMC
O Northrop Grumman X-47B,
visto no deck to USS Harry Truman,
é o primeiro UCAV projetado para
operar a partir de um porta-aviões.
The Northrop Grumman X-47B is
the first UCAV designed for use on
aircraft carriers. It is pictured here
on the deck of USS
H
arry
S T
ruman
.
© U.S. Navy
robot aircraft will soon carry, unscathed
and without risk for a human crew, the
brunt of major ofensive actions deep
into the heart of the enemy. Very much
like in a teenager's video game, some
would say… where war operations be
comes safer if not easier, where soldiers
are removed from harm's way, where the
enemy is no more a human creature but
just a blinking shape on a screen waiting
to be suppressed at the quick touch of a
button on a console.
X-47, Phantom Ray or nEUROn, here
they are the new conquerors of the sky,
tomorrow's cold-hearted aerial combat
ants capable of fulflling highly perilous
missions involving no danger at all for
their remote pilots. All the while pulling
high-“g” turns and snapping on high “g”
loads to evade anti-aircraft defences –
from 8 to 15 times the force of gravity –
over limits simply physiologically intoler
able for humans and only sustainable by
robots. Such is the future of air combat:
no cockpit, no (wo)man inside but a hu
man brain nevertheless in the loop. This
time safely seated in front of a screen,
perhaps with a mug of smoking cofee
in one hand! Dogfghts without any
chivalrous outcomes; certainly enough
to discourage any returning Lufbery,
Fonk or Richthofen, a mere century after
the eclosion of fghter aviation during
World War One.
But this is how technology goes…
The "zero-dead war” certainly never
existed and never will, but the “no-risk
war” is now around the corner, ofering
the political power a new tool, possibly
veículo aéro não tripulado): o da aviação
de combate. Em suma, o mundo dos
UCAV (ou veículo aéro não tripulado
de combate) onde o avião robô em
breve assumirá, incólume e sem riscos
para uma tripulação humana, o peso
das principais ações ofensivas dentro
do coração do inimigo. Como em um
jogo de videogame, diriam alguns…
onde as operações de guerra tornam-se
mais seguras, se não mais fáceis, e onde
os soldados são removidos do perigo
e o inimigo não é mais uma criatura
humana, mas apenas um símbolo inter
mitente em um monitor à espera de ser
suprimido pelo toque de um botão em
um console…
O X-47, o Phantom Ray ou o nEUROn,
são os novos conquistadores do céu, os
frios (e sem-coração) combatentes aére
os capazes de cumprir missões altamen
te perigosas sem expor seus pilotos re
motos a perigo algum. A todo o tempo
puxando manobras com altas cargas "g"
para fugir das defesas antiaéreas – de 8 a
15 vezes a força da gravidade – além dos
limites fsiologicamente intoleráveis para
os seres humanos e só sustentados por
robôs Este é o futuro do combate aéreo:
sem cockpit, sem um homem (ou uma
mulher) dentro, mas, no entanto, com
um cérebro humano fazendo parte do
sistema. Desta vez sentado em seguran
ça em frente à um monitor, e talvez com
uma caneca de café quente em uma das
mãos! Dogfghts sem quaisquer resulta
dos cavalheirescos; certamente o suf
ciente para desencorajar qualquer novo
Lufbery, Fonk ou Richthofen, um século