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Latin
aero
magazine
Número 2 - 2012
From China Lake to Kabul
Combating the growing Manpads threat
has gained much importance today,
with new systems apt to address it with
constantly adapted and refned means.
Nowadays infrared counter-measure sys-
tems are designed to defeat both surface-
to-air and air-to-air missiles by detecting
both the ultraviolet (UV) and infrared (IR)
radiation fromthemissile exhaust trail and
then initiating proper responses. Their
efciency is very high provided they are
linked to a very reactive warning system.
It actually took some time for scientists
to develop suitable IR counter-measures.
By the mid 1960s, an understanding of
missile operations and radiation emission
from pyrotechnic fames was becoming
more mature as the Vietnam War efort
was in its starting phase. As a result, the
objectives of new research contracts in
the USA became more specifc, with the
task to develop an inexpensive pyrotech-
nic source that radiated in a narrowwave-
length band and emitted selectively: frst,
in the specifc IR bands resulting from
the radiation produced by aircraft; and,
second, capable of operating in the sen-
sitive region of the detector used in the
adversary missile guidance system.
e são geralmente disparados a partir da
retaguarda, diretamente para o bocal
de escape de uma aeronave ou para os
gases quentes expelidos pela turbina. Na
maioria dos casos, durante o combate, os
pilotos têm então que contar com seus
alas para detectar o rastro de fumaça
característico do míssil e alertá-los. Dado
que Manpads possuem alcance em dis-
tancia e altitude bem mais curtos do que
seus contrapartes guiados por radar, uma
boa consciência situacional da altitude e
potenciais ameaças continua a ser uma
defesa muito efcaz contra os Manpads.
Felizmente, sistemas electro-ópticos mui-
to mais avançados – como os desenvol-
vidos ao longo das duas últimas décadas
– podem agora detectar lançamentos
de mísseis automaticamente a partir das
emissões bemdistintas domotor foguete
de um míssil, tanto nas bandas infraver-
melho (IR) quanto ultra-violeta (UV).
De China Lake para Cabul
Hoje, combater a crescente ameaça dos
Manpads ganhou muita importância, e
conta com novos sistemas aptos a en-
frentá-los com métodos constantemente
adaptados e refnados. Atualmente, siste-
mas de contra-medidas IR são projetados
MI L I TARY TECHNOLOGY
Um C-130H Hercules francês lança todos os
cartuchos de 55 mm do seu dispensador SAP 2.
A French Air Force C-130H Hercules fires all the
LIR 760 55mm flares of its SAP 2 launcher.
© SIRPA-Air
para derrotar tanto mísseis superfície-ar
quanto mísseis ar-ar, detectando tanto
a radiação ultravioleta (UV) quanto a ra-
diação infravermelha (IR) a partir do rastro
de exaustão dos mísseis e, em seguida,
iniciando respostas apropriadas. A sua
efciência é muito elevada, desde que
estejam ligados a um sistema de alerta
muito reativo. Realmente levou-se algum
tempo para que os cientistas desen-
volvessem adequadas contra-medidas IR.
Em meados dos anos 1960, uma melhor
compreensão das operações de mísseis
e das emissões de radiação das chamas
pirotécnicas foi sendo adquirida com o
esforço de guerra do Vietnã, que estava
em sua fase inicial. Como resultado, os
objetivos dos novos contratos de pesqui-
sa nos EUA tornaram-se mais específcos,
com a tarefa de desenvolver uma fonte
pirotécnica barata que irradiasse em uma
estreita banda de comprimento de onda
e emitisse seletivamente: primeiro, nas
faixas de IR específcas resultantes da ra-
diação produzida por aeronaves, e, em
segundo lugar, capaz de operar na região
sensível do detector utilizado no sistema
de orientação do míssil adversário.
Sempre na liderança, em 1967, o cen-
tro de testes de mísseis da Marinha dos