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62 Latinaero magazine Número 2 - 2012
TECNOLOGIA MI L I TAR
cade later, the Soviet airmen would face
the same problem in Central Asia, co-
ming to the same conclusion under fre!
Nonetheless it took another whole de-
cade for IRCM systems to become more
efcient and commonplace. During Ope-
ration Desert Storm alone, at least 20 U.S.
aircraft were destroyed by Iraqi infrared
missiles. A decade later in Afghanistan
and Iraq, IR missiles remained one of the
primary threats to allied aircraft, espe-
cially for large platforms with signifcant
IR signatures. During modern conficts, IR
missiles have accounted for an estimated
90% of all losses incurred from enemy fre.
In this day and age, the Manpads threat
has turned into a “no escape” lethal issue
– something complicated since 2003 by
the use of antiquated anti-tank weapons
like the RPG against low fying aircraft –
thus adding more odds in the unending
battle between the sword and the shield.
In the USA, the Tracor AN/ALE-39
Counter-Measures Dispensing System
(CMDS) was the true frst-generation sys-
tem for the protection of tactical aircraft
from ground- and air-launched missiles
and radar-directed anti-aircraft guns. It
represented the culmination of over ten
years of dispenser system refnement by
the U.S. Navy, being desi­gned with fexi-
bility of response to meet current and
future needs in a changing threat envi-
ronment. The ALE-39 is no longer in pro-
que podiam ser carregados pelos aviões
da época não seriam sufcientes para
fornecer completa proteção. Uma déca-
da depois, os aviadores soviéticos teriam
de enfrentar o mesmo problema na Ásia
Central, chegando à mesma conclusão
sob fogo inimigo!
No entanto, levou-se mais uma dé-
cada inteira para os sistemas IRCM tor-
narem-se mais efcientes e comuns.
Somente durante a Operação Tempes-
tade no Deserto, pelo menos 20 aviões
norte-americanos foram destruídos por
mísseis IR iraquianos. Uma década mais
tarde no Afeganistão e no Iraque, mísseis
IR permaneceram como uma das princi-
pais ameaças às aeronaves aliadas, espe-
cialmente as grandes plataformas com
signifcativas assinaturas infravermelhas.
Durante os confitos modernos, os mís-
seis IR foram responsáveis por cerca de
90% de todos os prejuízos provocados
por fogo inimigo. Nesta era, a ameaça
dos Manpads se transformou em uma
questão letal "sem fuga" – algo compli-
cado ainda mais desde 2003 pelo uso
de armas antiquadas, tais como os RPG
usados contra aeronaves voando baixo –
acrescentando assim mais incógnitas na
batalha entre a espada e o escudo.
Nos EUA, o sistema de lançamento de
contra-medidas (CMDS) AN/ALE-39 foi o
primeiro verdadeiro sistema de primeira
geração para a proteção de aeronaves
táticas contra mísseis disparados do solo
 Duas fotos de um C-17 Globemaster III
lançando sua carga completa de flares. Hoje
em dia todos os sistemas de auto-proteção
de aeronaves trabalham em duas etapas.
Depois que a detecção de uma ameaça é feita
(usando receptores de aviso laser ligados a um
sistema de alerta de mísseis)inicia-se a fase
de proteção usando-se chaffs e flares, além
de quaisquer outras contramedidas eletrôni-
cas disponíveis a bordo da aeronave. Aqui, o
lançamento de cartuchos em quatro diferentes
direções. Os vórtices criados pelos turbofans
do C-17 criam este fantástico e típico "padrão
de anjo". Algumas centenas de dólares para
proteger uma aeronave de US$ 200 milhões.
Two views of U.S. Air Force Boeing C-17 Globe-
master III airlifters expanding their loads of IR
decoys. All aircraft self-protection suites work
in two steps. Once a threat detection is made
(using radar and laser warning receivers linked
to a missile approach warning system), then
starts the pure protection phase using chaff
and flares and any electronic counter-measures
(ECM) available on-board the aircraft. The
launch of flares in four different directions
produces through the jet wash of the C-17’s
turbofans this typical fantastic “angel pattern”.
A few hundred dollars worth of firecrackers to
protect a $200 million aircraft! As an energetic
filler these payloads contain red phosphorus
mixed with organic binders to give brushable
pastes that can be coated on thin polyamide
platelets. The combustion of those platelets
yields a temperature-dependent signature
(generally in the 1,000°C region). © USAF