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Número 2 - 2012 Latinaero magazine 64
MI L I TARY TECHNOLOGY
by a tail-warning system on cue). Usually
accompanied by simultaneous vigorous
evasive maneuvering, these decoys are
supposed to lure a missile and make it
miss its intended target by heading to the
decoy’s heat source instead. Provided all
counter-measures are used accordingly,
fares remain very efective today against
all heat-seeking missiles, mainly Manpads.
Since they are intended to deceive IR
missiles, these fares burn at temperatures
of thousands of degrees, incandescing
in the visible spectrum as well. For the IR
generating cartridges, two approaches
are possible: either pyrotechnic (electric/
thermal ignition), for closely controlled IR
emissions in the higher spectrum, or pyro-
phoric (liable to ignite spontaneously on
exposure to air) for intense IR radiation in
the lower spectrum. On top of that, there is
a wide variety of calibres and shapes avail­
able for aerial decoy fares depending on
the manufacturers and the fnal intended
counter-target; something which is link­
ed to the specifc “surface area” retain­ed
for the metal fuel, magnesium principally,
which produces low or high burn rates –
all things largely classifed.
If they have proved their value in com-
bat, fare decoys are however only efec-
tive in the terminal phase acquisition of
missiles ftted with IR signature seeker
heads – i.e. a very short moment in time –
which explains why fully automatic self-
defence systems with cued sequencer are
now preferred… and training with them
 Um F/A-18 Hornet da U.S. Navy, armado
com três bombas laser GBU-12 e um único
missíl ar-ar AIM-9 lança cartuchos de chamariz
tipo MJU-8AB. Os flares pirofóricos de hoje
funcionam com o princípio de se ejetar um
material altamente inflamável de um cartucho
hermético, geralmente usando um gerador de
gás, por exemplo, uma pequena carga pirotéc-
nica ou gás pressurizado. Em contato com o ar,
o material, em seguida, inflama-se. Aditivos,
tais como sílica altamente dispersa ou sais
halogenados de metais alcalinos, podem ainda
diminuir a temperatura de combustão para
enganar melhor os mísseis IR de nova geração.
A U.S. Navy F/A-18 Hornet, armed with three
GBU-12 bombs and a single AIM-9 AAM
jettisons MJU-8A/B decoy flares. Pyrophoric
flares work on the principle of ejecting a special
highly flammable material out of an airtight
cartridge, usually using a gas generator, e.g.
a small pyrotechnic charge or pressurised gas.
In contact with air, the material then self-
ignites. Endergonic additives, such as highly
dispersed silica or alkali halides, may further
lower the combustion temperature to better
fool the IR-seaker of new missiles. © U.S. Navy
centes em seqüência na direção de um
míssil guiado por infravermelho que se
aproxima. Os cartuchos IR são descarre-
gados individualmente ou em salvas pelo
piloto (ou automaticamente por um sis-
tema de alerta de cauda). Normalmente
acompanhados por vigorosas manobras
evasivas, estas iscas devem atrair um mís-
sil e fazer com que ele troque o seu alvo
pretendido e se dirija para a fonte de calor
gerada pelo chamariz. Desde que todas as
contra-medidas sejam corretamente uti-
lizadas, os fares continuam bastante efe-
tivos hoje em dia contra qualquer míssil
buscador de calor.
Uma vez que eles se destinam a en-
ganar mísseis infravermelho, estes fares
queimam a temperaturas de milhares de
graus Celsius, também sendo incandes-
centes no espectro visível. Em relação aos
cartuchos IR, são possíveis duas aborda-
gens: seja pirotécnica (ignição elétrica/tér-
mica), para emissões IR bem controladas
no espectro superior, ou pirofórica (sus-
cetível de infamar-se espontaneamente
por exposição ao ar) para a intensa ra-
diação IR no espectro inferior. Existe uma
grande variedade de calibres e formas dis-
poníveis de chamarizes, dependendo dos
fabricantes e do contra-alvo pretendido;
algo que está ligado à “área de superfí-
cie” específca retida para o combustível
metálico (magnésio) que produz queimas
em baixas ou altas taxas – tudo isso alta-
mente sigiloso.
Se eles provaram seu valor em com-
navam o quão importante seria ter um
chamariz que irradiasse com as proprie-
dades espectrais adequadas.
O que exatamente são os atuais sis-
temas IRCM? Eles são uma invenção
muito simples, tendo como base latas (ou
“baldes”) parafusados à estrutura e dispa-
rando um ou mais chamarizes incandes-