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Todas as versões de exportação do
Rafale – incluindo os 126 destinados
ao programa MMRCA da Força Aérea
Indiana – irão incorporar o avançado ra-
dar de tecnologia AESA da Thales como
padrão. Isto é consistente com o padrão
F3-O4T atual (anteriormente conhecido
como padrão “roadmap”), que na ver-
dade é o padrão mais recente mantido
para os sessenta Rafale Tranche 4 desti-
nados à França. Em suma : (25 Rafale C
monopostos, 25 Rafale B bipostos e os
últimos dez Rafale M navais para a Aé-
ronavale), todos sendo entregue no
período 2013-2019.
Na França, o primeiro esquadrão ope-
racional a receber o novo radar será o EC
2/30 "Normandie-Niemen" em Mont-
de-Marsan, cuja proximidade com o
CEAM vai ajudar resolver qualquer pro-
blema de ajuste ocorrendo com o RBE2
AESA no campo. Como explicita o Ge-
neral Rode :
“Como o novo radar é do tipo
“plug-and-play”, não haverá problema em
operar a nível de esquadrão tanto o antigo
RBE2 PESA quanto os novos tipos do radar
AESA. Além disso, e já que todos os Rafale
agoram usam o padrão Link 16 (tactical
Número 4 - 2012
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Latin
aero
magazine
"imagem tática" de forma segura em
tempo quase real. A faixa de frequência
usada atualmente pelo Link 16 limita a
troca de informações entre as aeronaves
dentro da linha de visada (LOS) uma da
outra, mas isso não é considerado um
grande problema nas atuais operações
militares. Especialmente desde que as
operações táticas de aviões de caça
é realizada sempre dentro da faixa de
detecção de um Boeing E-3F AWACS, e
agora que novos desenvolvimentos es-
tão acontecendo, com base no amplo
uso de UHF SatCom.
Um radar inteligente e muito melhor
Um radar de varredura eletrônica ativa
(AESA), também conhecido como "radar
de matriz ativa faseado", é um tipo de ra-
dar em que transmissor e o receptor são
compostos de vários transmissores de
estado sólido independentes e módu-
los de recepção (TRMS) e que põem fm
à tradicional antena hidráulica direcio-
nal que demanda muita energia. Outros
componentes incluem um avançado
receptor/excitador, robustos processa-
dores COTS, e fontes de alimentação.
data exchange network) daOTAN, todas as
aeronaves envolvidas em uma operação
aérea, assim, benefciaram-se do "grande
quadro" pintado por aqueles Rafale equi-
pado com o RBE2 AESA.”
Com o Link 16,
todos Rafale, bem como os Mirage 2000
podem atualmente compartilhar a sua
Míssil antinavio MBDA Exocet (do francês, peixe-voador) AM39. O Exocet AM39 Block 2 Mod 2 já
está operacional nos Rafale da Marinha Francesa, bem como naqueles da Armée de l'Air, expandin-
do assim o potencial destas aeronaves. Este míssil é muito eficaz contra navios de superfície, com
um alcance entre 60 e 80 km, dependendo da altitude e da velocidade da aeronave lançadora.
The MBDA Exocet AM39 Block 2 Mod 2 is now operational on the French Navy Rafales, as well as on
those of the French Air Force, thus expanding the aircraft's punch. Range of this weapon is between
60 and 80 km, depending on the altitude / speed of the launch aircraft.
© Marine Nationale
Radares AESA simplesmente direcionam
seu "feixe" ao emitir ondas de rádio se-
paradas a partir de cada um dos módu-
los em determinados ângulos, que
formam um feixe virtual em frente da
antena. Este tipo de radar é ainda mel-
hor do que o antigo radar de varredura
eletrônica passiva (PESA), espalhando
emissões de sinais para fora através de
uma faixa muito maior de frequências, o
que torna, portanto, muito difícil de de-
tectar excesso de ruído de fundo. Como
tal um Rafale com radar AESA será capaz
de transmitir poderosos sinais de radar
para detectar aviões inimigos ou alvos
de superfície, enquanto ainda perma-
nece furtivo. Uma clara vantagem no
combate moderno. Sem mencionar o
completo "manto eletrônico" fornecido
pela suite ECM Spectra da Thales, que
ainda permanece sem equivalente no
mundo, é o que se comenta na França.
Com a designação do Rafale C-137 em
uma campanha de intensivos ensaios
que deverá acabar durante o verão de
2014, o CEAM será capaz de enfrentar
um mundo de sistemas inteiramente
novo, porque neste último padrão