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66
Latin
aero
magazine
Número 4 - 2012
DDM system installed on the Rafale as a
“form, ft and function” replacement.”
Cha-
racterised by two “fsh-eye lenses” ftted
to both sides of the fn, between the S
pec
-
tra
EW antennae, the DDM-NG provides
a complete 360° spherical feld of view
around the aircraft. It also incorporates
a new IR array detector which enhances
performance with regard to the range at
which a missile fring will be detected. It
provides as well improved rejection of
false alarms (often produced by intense
20 anos de pesquisas AESA na Europa
Como o mais avançado tipo de radar no mundo até esta data, o radar
de Varredura Eletrônica Ativa (AESA) é uma obra-prima da tecnologia
eletrônica. Apenas alguns poucos países têm conhecimento científico e
habilidade industrial para desenvolver tal equipamento. Se os EUA foram
a primeira nação a colocar em campo um radar destes, graças a Raytheon
e Northrop Grumman, a Europa certamente não ficou de fora.
Duas décadas atrás, em 1992, quando o Pacto de Varsóvia vivia seus
últimos dias como uma potência ameaçadora que pairava sobre a Europa
Ocidental, a Thomson-CSF (hoje Thales) na França se uniu com a empresa
britânica GEC-Marconi (agora BAE Systems) e a alemã DASA (agora Cas-
sidian) criando o consórcio GTDAR, com o objetivo de conceber um único
e padronizado radar "AESA Multi-Array" — batizado de AMSAR. O fundo
conjunto governo-indústria do AMSAR sinalizou um compromisso sério
e de longo prazo acordado por cada uma das três nações. A ideia era
"eliminar os riscos" desta promissora tecnologia de modo a proporcionar
ao Eurofighter, o Rafale e o Gripen o mesmo radar avançado, também
oferecido como um upgrade para o Mirage 2000 e o PANAVIA Tornado.
Como sempre foi na Europa, depois de desentendimentos na cooperação,
cada um dos integrantes seguiu seu próprio caminho e em 2008 a Thales
tornou-se a primeira companhia europeia a apresentar um radar AESA
funcional: o
Radar à Balayage Électronique 2-Plans à Antenne Active
.
Como tal, a Força Aérea Francesa vai se tornar em 2013 a primeira
força aérea europeia a operar um avião de caça equipado com um ra-
dar AESA. Em verdade, e depois da USAF (F-22, F-15 e F-18E/F/G), da
Força Aérea dos Emirados Árabes (F-16E), da Força Aérea de Cingapura
(F-15SG) e da Força Aérea Australiana (F-18E/F/G).
u
20 years of AESA research in Europe
As the most advanced type of airborne radar in the world to date, the
Active Electronically Scanned Array (AESA) radar is a masterpiece of elec-
tronic technology. Only very few countries have the scientific knowledge
and industrial skill to develop such an equipment. If the USA was the first
nation to field such a radar, thanks to Raytheon and Northrop Grumman,
Europe is certainly not left off road in this domain.
Two decades ago, in 1992, as the Warsaw Pact had lived its last days
as a menacing power looming over Western Europe, Thomson-CSF (now
Thales) in France teamed with the British company GEC-Marconi (now
BAE Systems) and the German DASA (now Cassidian) within the GTDAR
consortium in order to conceive a sole and standard "Multi-Array AESA"
radar — named AMSAR. The joint governmenet and industry funding of
AMSAR indicated a serious and long-term commitment by each of the
three nations. The idea was to “derisk” this promising technology in order
to provide the Eurofighter, the Rafale and the Gripen with the same ad-
vanced radar, also offered as a retrofit for the Mirage 2000 and Tornado
fleets. As this has always been the case in Europe, after a fair stretch
of cooperation, each of the players soon went its own way and in 2008
Thales became the first European company to come up with a functional
AESA radar: the RBE2/AA, for
Radar à Balayage Électronique 2-Plans à
Antenne Active
.
As such the French Air Force will become in 2013 the first European
air arm to operate a fighter aircraft fitted with an AESA radar. True, and
after the USAF (F-22, F-15 and F-18E/F/G), the UAE AF (F-16E), the Sin-
gapore AF (F-15SG) and the Royal Australian Air Force. (F-18E/F/G).
u
do Rafale, não sendo apenas o radar
novo… mas também outros sistemas
hi-tech como o DDM-NG concebido
pela MBDA ou o sensor de identifcação
passiva óptico de longo alcance OSF-IT
da Thales.
O DDM-NG (Detector de Mísseis de
Nova Geração) demonstrou seu alto va-
lor cerca de três anos atrás, quando um
protótipo do DDM-NG começou uma
campanha de testes em voo a bordo do
Rafale durante o verão de 2009 no cen-

No início de outubro de 2012, um Rafale
B pertencente à DGA realizou dois lançamentos
bem sucedidos de um míssil MBDA Meteor. Em
ambos os casos, o míssil BVRAAM destruiu seus
alvos a cerca de 100 km de distância.
In early October 2012, two successful launches
of a live MBDA Meteor BVR AAM were performed
from a Rafale B belonging to the French DGA.
In both cases, the missile destroyed its target
some 100km distant. The first production batch
of Meteor missiles should be delivered to the
RAF and the Swedish Air Force.
© DGA/MBDA