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revista
Latin
aero
Number 4 - 2012
results found the surface to be quite soft. The new work goes
one step farther to demonstrate that if something put little
pressure on the surface, the surface was hard, but if an object
put more pressure on the surface, it sank in signifcantly.
"It is like snow that has been frozen on top,"
said Erich
Karkoschka, a co-author at the University of Arizona.
"If you
walk carefully, you can walk as on a solid surface, but if you step
on the snow a little too hard, you break in very deeply."
Had the
probe impacted a wet, mud-like substance, its instruments
would have recorded a "splat" with no further indication of
bouncing or sliding. The surface must have been soft enough
to allow the probe to make a sizeable depression, but hard
enough to support Huygens rocking back and forth.
"We also see in the Huygens landing data evidence of a 'fufy'
dust-like material – most likely organic aerosols that are known
to drizzle out of the Titan atmosphere – being thrown up in the
atmosphere and suspended there for around four seconds after
the impact,"
said Schröder. Since the dust was easily lifted, it
was most likely dry, suggesting that there had not been any
rain of liquid ethane or methane for some time prior to the
landing.
"This study takes us back to the historical moment of Huygens
touching down – on the most remote alien world ever visited by a
landing probe,"
added ESA's Cassini-Huygens project scientist,
Nicolas Altobelli.
"Huygens data, even years after mission com-
pletion, are providing us with a new dynamical 'feeling' for these
crucial frst seconds of landing."
More fndings…and more questions
The tale continues on Titan… The new hydrogen fndings
on Saturn’s moon are consistent with conditions that could
produce an exotic, methane-based life form, but do not def-
nitively prove its existence, according to the Cassini interdisci-
plinary scientists of the Johns Hopkins University in Baltimore.
Latest data from Cassini’s composite IR spectrometer and ion
and neutral mass spectrometer describes densities of hy-
drogen in diferent parts of the atmosphere and the surface.
Previous models had predicted that hydrogen molecules, a
by-product of ultraviolet sunlight breaking apart acetylene
apresenta os resultados na revista
Planetary & Space Science
.
Um trabalho anterior mediu a frmeza da superfície de Titã
durante o impacto da Huygens. Esses resultados apontaram
que a superfície é bastante suave. O novo trabalho vai além
ao demonstrar que se algo colocar pouca pressão sobre a su-
perfície, a superfície é dura, mas se um objeto colocar mais
pressão sobre a superfície, ela afunda de forma signifcativa.
“É como a neve que foi se congelou por cima”,
disse Erich
Karkoschka, da Universidade de Arizona, coautor do trabalho.
“Se você andar com cuidado, você pode andar como em uma
superfície sólida, mas se você pisar na neve um pouco mais forte,
você a quebra profundamente.”
Tivesse a sonda impactado
uma substância como a lama, molhada, seus instrumentos
teriam registrado um “splat” com nenhuma outra indicação
de repique ou deslize. A superfície tem de ter sido macia o
sufciente para permitir que a sonda fzesse um risco signifca-
tivo, mas também forte o sufciente para suportar a Huygens
balançando para trás e para frente.
“Vemos também nos dados de pouso da Huygens evidência
de material "fofo" como pó – provavelmente aerossóis orgânicos
que são conhecidos por chuviscarem na atmosfera de Titã – sen-
do lançado na atmosfera e fcando suspenso por cerca de quatro
segundos após o impacto”
, disse Schröder. Uma vez que o pó
foi facilmente levantado, é mais provável que estava seco, o
que sugere que não teria havido qualquer chuva de etano
ou metano líquido durante algum tempo antes da aterragem.
“Este estudo nos leva de volta para o momento histórico da
Huygens pousando – no mundo alienígena mais remoto já visi-
tado por uma sonda”,
acrescentou Nicolas Altobelli, cientista
do projeto Cassini-Huygens da ESA.
“Os dados da Huygens,
mesmo anos após a conclusão da missão, estão nos proporcio-
nando uma nova "sensação" dinâmica para esses primeiros se-
gundos cruciais do pouso.”
Mais achados…e mais perguntas
A aventura continua em Titã… Os novos achados de hidro-
gênio na lua de Saturno são consistentes com as condições
que podem produzir uma exótica forma de vida baseada em
metano, mas não provam defnitivamente a sua existência,
de acordo com os cientistas interdisciplinares da Cassini na
Universidade Johns Hopkins em Baltimore, Maryland. Os últi-
mos dados do espectrômetro infravermelho da Cassini e do
espectrômetro de massa neutra e íons descreve densidades
de hidrogênio em diferentes partes da atmosfera e da super-
fície. Estudos anteriores têm prognosticado que as molécu-
las de hidrogênio, um subproduto da quebra de acetileno e
moléculas de metano na atmosfera superior pela de luz solar
ultravioleta, devem ser distribuídas uniformemente de forma
regular ao longo das camadas atmosféricas.
Foi encontrada disparidade nas densidades de hidrogénio
que levam a um fuxo direcionado para baixo em direção à
superfície a uma taxa de cerca de 10.000 triliões de trilhões
de moléculas de hidrogénio por segundo. Isto é aproxima-
damente a mesma taxa em que as moléculas escapam para
fora da camada superior da atmosfera. Os cientistas dos EUA
não esperavam esse resultado, porque o hidrogênio molecu-
Esta imagem de Titã mostra uma formação circular que pode ser
parte de uma cratera de impacto. Muito poucas crateras de impacto
foram vistas em Titã até agora, o que implica que a superfície é jovem.
This radar image of Titan shows a circular feature that may be part of
an impact crater. Very few impact craters have been seen on Titan so far,
implying that the surface is young. © NASM