Latinaero
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and methane molecules in the upper atmosphere, should be
distributed fairly evenly throughout the atmospheric layers.
Disparity was found in the hydrogen densities that lead to
a fow down to the surface at a rate of about 10,000 trillion of
trillion hydrogenmolecules per second. This is about the same
rate at which the molecules escape out of the upper atmos-
phere. The U.S. scientists did not expect this result, because
molecular hydrogen (N2) is extremely chemically inert in the
atmosphere, very light and buoyant. And it should therefore
“foat” to the top of the atmosphere and escape into space. It
is not likely that hydrogen is being stored in the underground
on Titan, because the moon’s surface is so cold that a chemi-
cal process involving a catalyst would be needed to convert
hydrogen molecules and acetylene back to methane; even
though there would be a net release of energy. The energy
barrier could be overcome if there were an unknown mineral
acting as the catalyst on Titan’s surface.
The hydrocarbon mapping research, led by Roger Clark, a
Cassini team scientist based at the U.S. Geological Survey in
Denver, examines data from Cassini’s visual and infrared map-
ping spectrometer. Scientists had expected the sun’s interac-
tions with chemicals in the atmosphere to produce acetylene
that falls down to coat the Titan surface. But Cassini detected
no acetylene on the surface…
In addition Cassini’s spectrometer detected an absence of
water ice on the Titan surface, but loads of benzene (C6H6) and
another material, which appears to be an organic compound
that scientists have not yet been able to identify. The fndings
lead scientists to believe that the organic compounds are like
a scaly hide on the water ice that makes up Titan’s bedrock
with a flm of hydrocarbons (at least a few millimetres to cen-
timetres thick, but possibly much deeper in some places). The
ice remains covered up even as liquid methane and ethane
fow all over Titan’s surface and fll up lakes and seas, much as
liquid water does on Earth.
The absence of detectable acetylene on the Titan surface
can very well have a non-biological explanation, said Mark
Allen, principal investigator with the NASA Astrobiology Insti-
tute Titan team. Allen is based at NASA’s Jet Propulsion Labo-
ratory in Pasadena. Allen said one possibility is that sunlight or
cosmic rays are transforming the acetylene in icy aerosols in
the atmosphere into more complex molecules that would fall
to the ground with no acetylene signature.
“Scientifc conser-
vatism suggests that a biological explanation should be the last
choice after all non-biological explanations are addressed,”
Allen
said.
“We have a lot of work to do to rule out possible non-biolo-
gical explanations. It is more likely that a chemical process, with
out biology, can explain these results – for example, reactions
involving mineral catalysts.”
Somewhat like in the case of au-
tocatalytic liquefaction of coal which happens in the Earth's
crust under certain conditions of temperature and pressure.
Very recent data from the Cassini spacecraft have revealed
Titan likely harbours a layer of liquid water under its ice shell.
Researchers saw a large amount of squeezing and stretching
as the moon orbited Saturn. They deduced that if Titan were
composed entirely of stif rock, the gravitational attraction
Número 4 - 2012
SPACE & SCI ENCE
lar (N2) é extremamente inerte quimicamente na atmosfera,
muito leve e futuante. E deveria, portanto, “futuar” para o
topo da atmosfera e escapar para o espaço. Não é provável
que hidrogênio esteja sendo armazenado no subsolo, porque
a superfície da lua é tão fria que um processo químico que
envolva um catalisador seria necessário para converter molé-
culas de hidrogênio e acetileno de volta para o metano; ape-
sar de que haveria então uma liberação líquida de energia.
A barreira de energia poderia ser superada se houvesse um
mineral desconhecido atuando como catalisador no Titã.
A pesquisa de mapeamento de hidrocarbonetos, liderada
por Roger Clark, um cientista da equipe Cassini baseado no
U.S. Geological Survey, em Denver, analisa dados do espectrô-
metro de mapeamento IR da Cassini. Os cientistas esperavam
interações do sol com produtos químicos na atmosfera para
produzir acetileno que cairia revestindo da superfície da lua.
Porém a Cassini não detectou acetileno na superfície…
Além disso, o espectrômetro Cassini detectou a ausência
de água gelada na superfície Titã, mas sim quantidades de
benzeno (C6H6) e um outro material, que parece ser um com-
posto orgânico não identifcado. Os resultados levaram os
cientistas a acreditar que os compostos orgânicos são como
uma pele escamosa no gelo de água que compõe o alicerce
de Titã com uma película de hidrocarbonetos (pelo menos
entre alguns milímetros e centímetros de espessura, mas pos-
sivelmente muito mais profunda em alguns lugares). O gelo
continua coberto mesmo com o metano líquido e o etano
fuindo sobre toda a superfície de Titã, e enchendo os lagos
e mares assim como a água em estado líquido faz na Terra.
A ausência de acetileno detectável na superfície de Titã
pode muito bem ter uma explicação não biológica, disse
Mark Allen, principal investigador da equipe Titã no Astrobio-
logy Institute da NASA. Allen trabalha no JPL em Pasadena.
Ele disse que uma possibilidade seria que os raios da luz solar
ou cósmicos estejam convertido o acetileno no aerossóis de
gelo na atmosfera emmoléculas mais complexas, que cairiam
no chão, sem assinatura de acetileno. O
“conservadorismo
científco sugere que uma explicação biológica deve ser a última
opção depois que todas as explicações não biológicas sejam
abordadas”,
declarou Allen.
“Temos muito a fazer para descar-
tar possíveis explicações não biológicas. É mais provável que um
processo químico, sem biologia, possa explicar estes resultados –
por exemplo, reações envolvendo catalisadores minerais”.
Assim
como na liquefação autocatalítica do carvão, que acontece
na Terra sob certas condições de temperatura e de pressão.
Dados muito recentes da sonda Cassini revelaram que Titã
provavelmente abriga uma camada de água líquida sob sua
camada de gelo. Os pesquisadores viram muito aperta e es-
tica com a lua orbitando Saturno. Eles deduziram que se Titã
fosse composto inteiramente de rocha dura, a atração gravi-
tacional de Saturno poderia causar protuberâncias ou “marés”
sólidas na lua de apenas 1 m de altura. Dados da Cassini mos-
tram que Saturno cria marés sólidas de cerca 10 m de altura,
o que sugere que Titã não é inteiramente feito de material
rochoso sólido. A descoberta aparece na edição de junho de
2012 da revista
Science
.
“A detecção das grandes marés pela