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Latin
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magazine
AVIAÇÃO COMERCIAL
Número 6 - 2013
Mi l i tary av i at i on
pressing social issues. Finally, purchasing a new fghter would
mean disbursing at once a large sum of money, around US$ 8
billion, at times where the government has to make important
choices and investments in many other domains, which also
include as another priority the modernisation of civil aviation
infrastructures in a country where commercial aviation is
fourishing. Last, the F-X2 Project encompasses an important
transfer of technology (ToT) instalment about which nothing
depends on Brazil's choice, but which is all in the seller's hands
and local government approval: France for the Rafale, Sweden
for the Gripen and the USA for the Super Hornet. Cautious,
and quite circumspect about Washington's often craven
attitude on exporting U.S. technology Brazil insists on having
full assurance on the complete implementation of this ToT
scheme, as a means to boost its own aviation industry, before
exerting a fnal choice.
More Mirages as an interim solution
In 2005, the F-103s (Mirage IIIEBRs) of the 1º GDA – which had
been purchased in 1972 with a frst fight occurring at Aná­
polis on 27 March 1973 – reached their operational life limit
and stood down. To fll the operational gap left by the Mirage
III withdrawal at the end of 2005, the Força Aérea Brasileira
worked out a plan to fnd an emergency interim replacement
for the F-103 and also a fghter that could introduce the use
of new technologies – including fy-by-wire controls – onto
the air force routine and prepare its pilots for the transition to
the future F-X [since F-X2] fnal medallist due to arrive around
2012, then later…The choice was to acquire twelve second-
hand ex-Armée de l’Air Dassault Mirage 2000 RDI interceptors.
para o governo, que quer lidar primeiro com as mais pre­
mentes questões sociais. E fnalmente, a compra de um novo
caça signifcaria desembolsar de uma só vez uma grande
soma de dinheiro, cerca de US$ 8 bilhões, em uma época em
que o governo tem de fazer escolhas e investimentos impor­
tantes em muitas outras áreas, que incluem também como
prioridade a modernização infraestrutura da aviação civil, num
país onde a aviação comercial está forescendo. O Projeto F-X2
engloba uma importante parcela de transferência de tecnolo­
gia (ToT), sobre a qual não depende da escolha do Brasil, mas
que está nas mãos do vendedor e depende da aprovação do
governo local: a França para o Rafale, a Suécia para o Gripen
e os EUA para o Super Hornet. Cauteloso, e bastante discreto
sobre a atitude, muitas vezes covarde, de Washington sobre
a exportação de tecnologia dos EUA, o Brasil insiste em ter
plena certeza sobre a completa implementação do acordo de
ToT, como um meio de aumentar a sua própria indústria de
aviação, antes de exercer sua escolha fnal.
Mais Mirage como solução interina
Em 2005, os F-103 (Mirage IIIEBR) do 1 º GDA – que tinham
sido comprados em 1972 e realizado seu primeiro voo em
Anápolis em 27 de março de 1973 – atingiram o limite de sua
vida operacional e foram retirados de operação. Para preen­
cher a lacuna operacional deixada pela retirada do Mirage III,
no fnal de 2005, a Força Aérea Brasileira elaborou um plano
para encontrar um substituto interino de emergência para
a F-103 e também um caça que introduzisse o uso de novas
tecnologias – incluindo controles
fy-by-wire
(FBW) – na rotina
da força aérea e preparasse seus pilotos para a transição para