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96 Latinaero magazine
Space & sc i ence
Número 6 - 2013
 A nave composta BepiColombo em "pilha de viagem". O MTM usará
propulsão solar-elétrico para seu viagem de seis ano para Mercúrio.
The BepiColombo “travel stack” composite spacecraft. The MTM will use
solar-electric propulsion for its six year long journey to Mercury. © ESA
number of solar-orbiting spacecraft, and meteoroids large
enough to be tracked in space before striking the Earth.
The second space probe, the Mercury Magnetospheric
Orbiter (MMO) has the shape of a fat cylinder with a mass
of roughly 250kg including nitrogen gas for attitude control.
The MMO is spin stabilised at 15rpm with the spin axis per­
pendicular to the equator of Mercury. The top and bottom
of the cylinder act as radiators with louvres for active tem­
perature control. The side is covered with solar cells which
provide 185W and second surface mirrors and protected by
thermal blankets. Communications with Earth are maintained
through a despun 1-meter diameter high-gain ofset antenna
and two medium-gain antennas operating in the X-band. Te­
lemetry will return 160GB of data per year at about 5 kbit/s
over the lifetime of the craft, which is expected to be greater
than one year. A microstrip UHF patch antenna will be used
for communication with the MSE. The reaction and control
system is based on cold-gas thrusters. Deployable booms
and wire antennas are stowed until orbit is achieved. The
MMO will carry a set of fuxgate magnetometers, charged
particle detectors, a wave receiver, a positive ion emitter, and
an imaging system.
Both the MPO and the MMO are part of the four-part spa­
cecraft BeliColombo which also includes the propulsion sys­
tem; the Mercury Transfer Module, and a large sunshield.
The frst planet by the Sun
The twentieth century was not a bonanza for scientists stu­
dying Mercury, as the only spacecraft to come close to that
planet for many years was NASA's Mariner 10 (1974-1975), a
small space probe which was only able to map 40%–45% of
the planet's surface with the optical limitations of the came­
ras and flms of that time.
metros fuxgate, detectores de partículas carregadas, um re­
ceptor de ondas, um emissor de íons positivo, e um sistema
de imageamento.
Tanto a MPO quanto a MMO são parte da espaçonave de
quatro partes BeliColombo, que também inclui o sistema de
propulsão, o módulo de transferência Mercúrio, e um grande
escudo solar.
O planeta mais próximo do Sol
O século XX não foi muito próspero para os cientistas que
estudavam Mercúrio, já que apenas uma única espaçonave
chegou perto do planeta por muitos anos, a Mariner 10 da
NASA (1974-1975), uma pequena sonda espacial, que foi ca­
paz de mapear apenas 40% – 45% da superfície do planeta
com as limitações das câmaras ópticas e flmes da época.
A superfície de Mercúrio apareceu imediatamente como
uma sucessão de terreno acidentado e suaves planícies, com
muitas crateras profundas semelhantes às observadas na lua
(na qual a exploração havia terminado com a última missão
Apolo em dezembro 1972). As crateras se formaram quando
meteoros ou cometas de pequeno porte caíram no plane­
ta. Como os outros planetas terrosos (Vênus, Terra e Marte)
Mercúrio é formado principalmente por rochas e metal. Mas,
para qualquer observador, a superfície de Mercúrio parece ser
como a da lua. Ela refete cerca de 6% da luz solar que recebe,
quase o mesmo que o albedo da lua; como a lua, Mercúrio
está coberto por uma fna camada de partículas de silicato.
Mercúrio é seco, extremamente quente e quase sem ar,
uma vez que é muito pequeno para sua gravidade reter qual­
quer atmosfera signifcativa ao longo de longos períodos de
tempo. Sua atmosfera extremamente fraca contém hidrogé­
nio, hélio, oxigénio, sódio, cálcio e potássio. Devido ao calor
do planeta, a fna atmosfera vestigial é frequentemente so­
prada da superfície pelo vento solar e escapa para o espaço.
No entanto, a atmosfera de Mercúrio é constantemente reno­
vada, um fato que indica fortemente que o planeta tem um
núcleo interior ativo. Escaneamentos de Mercúrio feitos por
radares na Terra mostram que crateras nos polos de Mercúrio
Módulo de Transferência Mercury (MTM)
Mercury Transfer Module (MTM)
Orbitador Planetário Mercury (MMO)
Mercury Planetary Orbiter (MMO)
Escudo solar e estrutura da interface
Sunshield and interface structure
Orbitador da Magnetosfera Mercury (MMO)
Mercury Magnetosphere Orbiter (MMO)