AVIAÇÃO COMERCIAL
4 Latin
aero
magazine
Número 5 - 2012
Um super poder aeronaval
The unchallenged U.S. aircraft carriers
A supremacia militar dos Estados Unidos da América não é
tão evidente em nenhum outro lugar quanto nos oceanos
do mundo, onde seus porta-aviões nucleares, juntamente
com suas alas aéreas compostas cada uma por cerca de
60 aviões de ataque, expõem a força de um país que
perdeu sua mentalidade imperial – liderada pela lógica
da expansão econômica – há apenas um século. Primeiro,
tomando as principais possessões da Espanha nas Améri-
cas em 1898 – Cuba e Porto Rico – após o desfecho de um
curto confito em que os EUA haviam habilmente insti-
gado. E cinco anos depois, em 1903, ao iniciar e apoiar a
secessão da região do Panamá da Colômbia, a fm de criar
um novo país em grande parte controlado por interesses
norte-americanos e para garantir a construção do Canal do
Panamá. Uma guerra de dez semanas contra uma Espanha
mais fraca foi travada tanto no Caribe quanto no Pacífco.
O poder naval americano provou-se decisivo, permitindo
às forças expedicionárias dos EUA desembarcarem em
Cuba e expulsarem o Reino da Espanha de suas últimas
possessões americanas. Assim aconteceu. E nada mudou,
já que um forte poder naval continua a ser vital para a
hegemonia dos EUA.
The military supremacy of the United States of America is
nowhere else so self-evident than on the world's oceans
where its nuclear aircraft-carriers, along with their car-
rier air wings composed of some 60 attack aircraft each,
expose the might of a country which let loose its imperial
mindset – led by economic expansion rationale – only one
century ago. First by taking over Spain's ultimate posses-
sions in the Americas in 1898 – Cuba and Porto Rico – at
the conclusion of a short confict it had cleverly instigated.
And fve years later, in 1903, by initiating and supporting
the secession of the Panama region from Colombia, in
order to create a new country largely controlled by U.S.
interests and to secure the construction of the Panama Ca-
nal. The ten-week war against a weaker Spain was fought
in both the Caribbean and the Pacifc. American naval
power proved decisive, allowing U.S. expeditionary forces
to disembark in Cuba and expel the Kingdom of Spain
from its last American possessions. So it was. And nothing
has changed, since a strong naval power remains vital to
U.S. hegemony.