Latin
aero
magazine
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objects in the asteroid belt and/or Kuiper belt on eccentric
orbits that crossed those of the terrestrial planets.
Sekine used laser gun experiments to demonstrate that
nitrogen is formed during impacts into ammonia ice repre
senting Titan’s crust. Calculations based on the experimental
results show that Titan would acquire enough nitrogen in this
way to sustain the current atmosphere.
But the ratio of nitrogen isotopes on Titan are diferent
to that of Earth, which too has an atmosphere dominated by
nitrogen, suggesting that the atmospheres of the two bodies
were derived from diferent sources. More detailed study of
the atmospheres and ices of outer Solar System bodies, inclu
ding comets, will surely help unveil exactly where Titan got its
atmosphere from.
So much mystery remains…
Rivers of hydrocarbon fowing into seas of methane
Very recently, in December 2012, scientists with NASA's Cas
sini mission have spotted on Titan what appears to be a mi
niature, extraterrestrial likeness of Earth's Nile River: a river
valley that stretches more than 200 miles (400 km) from its
“headwaters” to a large sea. It is the frst time images have
revealed a river system this vast and in such high resolution
anywhere other than Earth.
Experts deduce that the river, which is in Titan's north
polar region, is flled with liquid hydrocarbons because it ap
pears dark along its entire length in the high-resolution radar
image, indicating a smooth surface.
“Though there are some
short, local meanders, the relative straightness of the river valley
suggests it follows the trace of at least one fault, similar to other
large rivers running into the southern margin of this same Titan
Número 5 - 2012
SPACE & SCI ENCE
turão de Kuiper, uma região
além dos planetas. Ele pos
tula que os gigantes plane
tas gasosos (Júpiter, Saturno,
Urano, Netuno) foram sub
metidos a migração orbital
neste momento da formação
do Sistema Solar, espalhando
objetos no cinturão de aste
roides e/ou no cinturão de
Kuiper em órbitas excêntricas
que cruzaram as dos planetas
terrestres.
Sekine usou experimentos
com laser para demonstrar
que nitrogênio é formado
durante impactos em gelo
de amônia representando a
crosta de Titã. Cálculos ba
seados nos resultados expe
rimentais mostram que Titã
poderia gerar nitrogênio suf
ciente desta forma para sus
tentar sua atual atmosfera.
Porém a proporção de isó
topos de nitrogênio em Titã é diferente da Terra, que também
tem uma atmosfera dominada por nitrogênio, sugerindo que
as atmosferas dos dois corpos foram derivadas de fontes dife
rentes. Estudos mais detalhados de atmosferas e fragmentos
de gelo de corpos do Sistema Solar exterior, incluindo come
tas, irão certamente ajudar a revelar exatamente de onde Titã
criou sua atmosfera.
Ainda resta muito mistério…
Rios de hidrocarbonetos fuindo para mares de metano
Muito recentemente, em dezembro de 2012, cientistas da
missão Cassini da NASA viram em Titã o que parece ser uma
miniatura extraterrestre semelhante ao Rio Nilo: um vale com
um rio que se estende por mais de 400 km (200 milhas) a
partir de suas “cabeceira” até um grande mar. É a primeira vez
que imagens revelaram um sistema fuvial tão vasto e em tão
alta resolução em um outro lugar que não na Terra.
Especialistas deduzem que o rio, que está na região po
lar norte de Titã, seja formado por hidrocarbonetos líquidos
aparecer escuro ao longo de todo o seu comprimento na
imagem de radar de alta resolução, indicando assim uma su
perfície lisa.
“Embora existam alguns curtos meandros locais, a
linearidade relativa do vale do rio sugere que ele segue o rastro
de pelo menos uma falha, semelhante a outros grandes rios que
correm para a margem sul deste mesmo mar de Titã”,
disse Jani
Radebaugh, um associado da equipe de radar da Cassini na
Universidade Brigham Young, em Provo, Utah.
“Tais falhas –
ou fraturas no leito rochoso de Titã – podem não implicar na
existência placas tectônicas, como na Terra, mas podem mesmo
assim levar à abertura de bacias e, talvez, à formação de mares
gigantes.”
Assim é como Titã foi vista quando a Cassini se aproximou da lua pela primeira vez:
uma misteriosa bola laranja no espaço.
This is how Titan appeared when approached by Cassini the first time:
a mysterious orange ball in space. © NASA