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Latin
aero
magazine
Numero 3 - 2012
Tecnologia e indústr ia
zadas pelos MEU equipados com o F-35B
precisarm ser versáteis. A bomba de Pe-
queno Diâmetro em sua variante tri-sen-
sor SDB II (GBU-40 ou GBU-53) poderá ser
muito útil para o USMC. O AGM-65 Mave-
rick guiado a laser pode ser utilizado se o
seu substituto previsto, o JAGM não esti-
ver disponível. Se a futura“variante de uso
dual” do AMRAAM tornar-se disponível
nos próximos anos, esta arma será capaz
de destruir emissores terrestres de radar
e alvos terrestres geo-localizados, assim
como executar seu tradicional papel ar-
ar, além de caber perfeitamente no com-
partimento de armas internas do F-35B.
Tal como previsto pelos fuzileiros na-
vais, assumindo que o F-35B se mostre
capaz de sobreviver, o USMC deverá ser
capaz de participar em mais cenários de
guerra “frst-day frst-in” e atuar em áreas
de maior ameaça, ainda com mais po-
der para encontros ar-ar. Para ataques
“over the hill”, pode se carregar menos
combustível a bordo aumentando-se o
combustível nos tanques externos. A va-
riedade de sensores de bordo do F‑35B
também proporcionará aos coman-
dantes dos MEU mais atualizações do
que está operacional em seu campo de
batalha.
De acordo com a LM:
“A segurança de
voo deve ser melhorada para as operações
STOVL, aomesmo tempo emque os engen-
heiros estão trabalhando para ter certeza
que o piloto do F-35B tenha menos carga
de trabalho durante a transição entre o
voo horizontal e vertical.”
Também não
mencionados são os “brown-outs”: onde
durante o pouso vertical há tanta poeira
voando que o piloto perde a orienta-
ção com o solo. Nesse caso, os displays
visuais do visor montado no capacete
devem ajudar muito para o pouso com
segurança. Nestes tempos de orçamen-
tos curtos, pode-se questionar a neces-
sidade de um sucessor para o jato de
operações rápidas STOVL, porém, este é
o caminho que o USMC está seguindo.
Tudo o que precede desenha uma
atraente imagem para o futuro da Avia-
ção Naval. Mas uma coisa é certa: o
“Bravo” tem muitos desafos para vencer
antes dessa história jocosa poder se tor-
nar realidade.
u
As foreseen by the Marines, assuming
the F-35B proves itself to be survivable,
the USMC should be able to take part in
more “frst-day frst-in” war scenarios and
forge into higher threat areas, with even
more punch for air-to-air encounters.
For high-sortie “over the hill” strikes, less
on-board fuel can be carried and exter-
nal stores can be increased. The variety
of F-35B onboard sensors will also give
the MEU commanders more updates to
what is operating in their battle space.
According to LM:
“Flying safety should
be improved for STOVL operations as engi-
neers are working onmaking sure the F-35B
pilot has less workload during the transi-
tion between horizontal and vertical fight.”
Also not mentioned are brown-outs:
where during vertical landing there is so
much dust fying around that a pilot loses
orientation with the ground. Here the
visual displays of the helmet-mounted
sight should help greatly with landing
safely. In these times of cash-strapped
budgets, one may question the need for
a successor for STOVL fast jet operations,
but this is where the USMC is going.
Most of what precedes draws an at-
tractive picture for the future of Marine
Aviation. But one thing is sure: the “Bravo”
has many challenges to clear before this
jocular story can become a reality.
u
Um F-35B Lightning II de desenvolvimento voa invertido para mostrar seus pilones removíveis,
usados para transportar bombas e mísseis, e o pod do canhão GAU-22 de 25mm no pilone central.
A development F-35B Lightning II flies inverted to show its removeable pylons used for the carriage
of bombs and missiles and the center gun pod housing a 25 mm GAU-22 cannon.
© U.S. Navy