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Number 4 - 2012
revista
Latin
aero
47
O
perações anfíbias são
uma parte importante
do pensamento e da tradição
militar dos EUA. Vamos falar
apenas sobre os colossais e
históricos desembarques do
“D-Day” na praia da Norman-
dia quase 70 anos atrás – o
que certamente nenhuma
outra nação pode repetir
hoje – assim como os assaltos
em terra sangrentas realiza-
dos pelos fuzileiros navais dos
EUA em Iwo Jima e Okinawa,
no fnal da Segunda Guerra
Mundial. Prodígios realiza-
dos por homens corajosos
e dedicados que, em sua
maioria, eram apenas civis
em uniforme – “GI” e fuzileiros
para quem ainda os europeus
devem à sua liberdade de
hoje.
Não muito tempo atrás,
em 1989, o general Alfred
M. Gray, 29° comandante do
Corpo de Fuzileiros, lembrou
como as operações anfíbias
permanecem até hoje cru-
ciais para os Estados Unidos
da América. Vamos ler o que
ele disse então :
“Os Estados
Unidos são uma nação marí-
tima. Sempre tem contado, e
sempre contará com os mares
para o comércio com seus par-
ceiros comerciais, apoio para
os seus amigos e aliados longe
de nossas próprias costas,
para respostas a crises onde
não temos direitos de acesso
ou facilidades permissivas, e
para simplesmente representar
nossos interesses nacionais
.l ti
.
A
mphibious operations
are an important part
of U.S. military thinking and
tradition. Let us just remi-
nisce about the colossal and
historical “D-Day” landings on
the beach of Normandy of
nearly 70 years ago – which
certainly no other nation
could reenact today – as well
as the bloody shore assaults
achieved by the US marines
on Iwo Jima and Okinawa
at the end of World War II.
Prodigious acts performed by
courageous and dedicated
men who, for most of them,
were only civilians in uni-
form – GIs and leathernecks
to whom we still owe our
today’s freedom.
Desde a primeira guerra do Golfo em 1991, os EUA nunca tiveram a oportunidade
de continuar com exercícios anfíbios de grande escala. No Inverno de 2012, na
costa da Virgínia e da Carolina do Norte, os EUA e forças aliadas se certificaram
que eles poderiam revitalizar essa capacidade; nas águas de azuis e marrons.
Since the first Gulf War of 1991, the United States never had the opportunity
to resume with large scale amphibious exercises. In the winter of 2012, off the
coast of Virginia and North Carolina, U.S. and Allied forces made sure they could
revitalize such an expedtionary capacity; in blue and brown waters.
em todo o mundo…Hoje, os
nossos interesses diplomáticos
são bem servidos por uma
capacidade de posicionar uma
força de forma unilateral, e
depois gradualmente controlar
o seu emprego para se adequar
ao cenário.
O ponto é que, como a his-
tória nos mostra claramente, a
menos que as crises diminuam
signifcativamente no futuro,
as forças escolhidas para lidar
com eles, provavelmente, conti-
nuará a ser o porta-aviões e as
forças anfíbias com fuzileiros
navais embarcados.
Pode-se também especular,
ao entrarmos em uma era
caracterizada pelo aumento de
atividades terroristas, a violên-
Not long ago, in 1989,
General Alfred M. Gray, 29th
Commandant of the Marine
Corps, reminded how crucial
amphibious operations
remain today for the United
States of America. Let's read
what he then said:
“The Uni-
ted States is a maritime nation.
It has always, and always will
rely upon the seas for com-
merce with its trading partners,
for support of its friends and
allies far from our own shores,
for on-scene response to crises
where we have no access rights
or permissive facilities, and
for simply representing our
national interests around the
world…Today, our diplomatic
interests are well served by an
O BPC/LHD
M
istral
ancorado na
entrada da Baía de Chesapeake,
Virginia, em janeiro de 2012.
FS
M
istral
anchored at the en-
trance of the Chesapeake Bay in
January 2012. © J.-M. Guhl