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revista
Latin
aero
Number 4 - 2012
O novo sistema OSF da Thales instalado
em um Rafale F3-O4T. Apelidado de OSF-IT, de
Optique Secteur Frontal d'Identification et de
Télémétrie, promete ser uma melhoria sobre o
OSF anterior fabricado pela Sagem.
The new Thales OSF system installed on the Ra-
fale F3-O4T. Dubbed OSF-IT for Optique Secteur
Frontal d'Identification et de Télémétrie, it is an
improvement over the previous OSF manufactu-
red by Sagem.
© Dassault Aviation
RBE2 active electronically phased array ra-
dar, and the 111th production Rafale, truly
representative of what to expect with
the forthcoming F3-O4T (
Obsolescence 4
e
tranche
) standard of the aircraft. This event
took place on 1 October 2012 at Dassault
Aviation's Mérignac production plant in
Bordeaux, France.
A European frst in operational AESA radar
Thanks to much original R&D and a much
sustained application of the French indus-
try, pioneered in 1993 within the GTDAR
(see p. 68), the Rafale is today the frst Eu-
ropean combat aircraft to reach service
with a truly functional active electronically
phased array radar, a hi-tech sensor 100%
made in France; a very signifcant step in-
deed. Other European eforts in that feld
are still at various stages of development
or testing and include some critical non-
European technology, i.e. Ericsson’s PS-
05/A MK-5 (NORA) for the JAS 39 Gripen
or Euroradar’s Captor-E CAESAR (Captor
Active Electronically Scanning Array Ra-
dar) for the Eurofghter.
As puts into words French Air Force
général
Joël Rode, commanding ofcer of
the Centre d'Expériences Aériennes Mi-
litaires (CEAM) at Mont-de-Marsan – the
French Air Force test centre which took
custody of this aircraft this October for a
thorough 18-month period of operatio-
nal air trial – the RBE2 AESA bestows onto
the Rafale a number of key operational
benefts.
“These include a detection range
that is almost twice better than that of the
frst generation Thales RBE2 passive (PESA)
radar ftted to the hundred Rafales delivered
to date to the French Air Force and French
Navy. Our Rafale F3 is already a splendid
multirole fghter aircraft, it will be even bet-
ter with this new radar. To be true, the tech-
nological step is even higher than when we
switched from the Thales RDI radar to the
RDY on the Mirage 2000 ffteen years ago!”
And General Rode’s testimony in that feld
is paramount: he was earlier in his career
the commanding ofcer of Escadron de
Chasse 1/2 “Cigognes”, the sole French Air
Force squadron to fy the Mirage 2000-5
superiority fghter operating the Thales
RBY multitarget agile Doppler radar cued
to the MBDA Mica air-to-air missile.
What the new RBE2 AESA brings to the
Rafale F3 in term of immediate improve-
(DGA) recebeu o Dassault Rafale C
monoposto número 137, a aeronave
de produção inicial, equipada com o
novo radar de varredura eletrônica ativa
Thales RBE2, e o 111° Rafale de produ-
ção, verdadeiramente representativo do
que se pode esperar do padrão F3-O4T
(por
Obsolescence 4
e
Tranche
) das aero-
naves seguintes. Este evento aconteceu
em 1 de outubro de 2012 nas instala-
ções da Dassault Aviation Mérignac em
Bordeaux, na França.
O primeiro europeu com um radar AESA
Graças à Pesquisa & Desenvolvimento
(P&D) a uma sustentada aplicação da
indústria francesa, pioneirizada em 1993
pela GTDAR (ver p. 68), o Rafale é hoje
o primeiro avião de combate europeu a
entrar em serviço com um radar de var-
redura eletrônica ativa verdadeiramente
funcional, um sensor hi-tech 100 % feito
na França ; de fato, um passo muito si-
gnifcativo. Outros esforços europeus
neste campo encontram se ainda em
vários estágios de desenvolvimento ou
testes e incluem tecnologia crítica não
europeia, como por exemplo o radar
Ericsson PS-05/A MK-5 (NORA) para o
JAS 39 Gripen ou o Euroradar Captor-E
CAESAR (Radar de Varredura Eletrônica
Ativa Captor) para o Eurofghter.
Como posto em palavras pelo Ge-
neral Joël Rode, comandante do CEAM
(Centre d'Expériences Aeriennes Mili-
taires) de Mont-de-Marsan – o centro
de testes da Armée de l'Air, que recebeu
a guarda da aeronave em início de ou-
tubro para um período de 18 meses de
testes operacionais – o RBE2 AESA dá
ao Rafale um número importante de
benefícios operacionais.
“Estes incluem
um alcance de detecção, que é quase duas
vezes melhor do que o da primeira gera-
ção do radar Thales RBE2 passivo (PESA)
montado nos cem Rafales já entregues
até a data para a Força Aérea e Marinha
francesas. Nosso Rafale F3 já é um esplên-
dido avião de caça multitarefa, e ele será
ainda melhor com este novo radar. Na ver-
dade, o passo tecnológico é ainda maior
do que quando nós mudamos do radar
Thales RDI para o RDY no Mirage 2000 há
quinze anos !
E o testemunho do Gene-
ral Rode nesse campo é fundamental :
ele foi no início de sua carreira o co-
O MBDA DDM-NG que será montado no
estabilizador da versão mais recento do Rafale,
a F3-O4T. Este novo receptor de alerta de mís-
seis de 360° foi projetado para ser totalmente
compatível com um futuro jammer IR ativo.
The MBDA DDM-NG which will be fitted on the
fin gondole of the new Rafale standard F3-O4T
(Tranche 4). This new 360° missile warning re-
ceiver has been designed to be fully compatible
with a future active IR jammer.
© J.-M. Guhl
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