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Número 4 - 2012
AVIAÇÃO COMERCIAL
Latin
aero
magazine
62
mandante do Escadron de Chasse 1/2
“Cigognes”, o único esquadrão da Força
Aérea Francesa a voar o Mirage 2000-
5 equipado com o radar Thales RBY e
com o míssil ar-ar MBDA Mica.
O que o novo RBE2 AESA traz para
o Rafale F3 em termos de melhorias
imediatas pode ser descritos resumida-
mente como :
H
capacidade de alcance estendido
suportando detecção de alvos de baixa
observaviblidade e pleno uso de novos
sistemas de armas, como o novo míssil
BVR ar-ar hipersônico de longo alcance
MBDA Meteor (que irá equipar o Rafale
em 2018, e antes de disto ambos o Eu-
rofghter/Typhoon e o Gripen) ;
H
confabilidade muito maior com
manutenção reduzida e custos opera-
cionais durante a vida útil signifcativa-
mente mais baixos ;
H
maior agilidade para a captura de
imagens SAR (Radar de Abertura Sinté-
tica) e maior resistência o “jamming”.
Em vista da intensa competição do
mercado internacional, entre o BAE
Eurofghter/EADS, o Saab Gripen e o
Rafale, não é nenhuma surpresa que
a Dassault Aviation e a Thales expres-
saram com orgulho este evento que
agora posiciona o avião de combate
francês à frente dos outros dois.
O primeiro benefciado por este
novo radar "hi-tech" será a Armée de
l'Air e logo em seguinda a Aéronau-
tique Navale quando (o Rafale M n° 39,
também equipado com um radar AESA
RBE2) juntar-se ao programa de testes
de voo com o EC 5/330 "Côte d'Argent"
e CEPA/10S na BA 118 em Mont-de-
Marsan no início do próximo ano.
De acordo com a Dassault e a Thales,
o projeto foi concluído no prazo e den-
tro do orçamento, e deve o seu sucesso
ao que pode ser descrito como “uma
cooperação exemplar com a DGA e
todas as empresas envolvidas no pro-
grama RBE2 AESA”.
A evolução dos radares de combate
Evolution of the air combat radars
Um radar convencional — como instalado à
maioria dos caças hoje em serviço — tem uma
antena mecanicamente digitalizado (ou MSCAN)
equipado com um único transmissor e um único
receptor. Ambos exigem uma saída elétrica muito
elevada e, portanto, consomem muita energia.
A conventional radar —as fitted to the majority of
today's fighter aircraft in service— has a mechani-
cally scanned antenna (or MSCAN) equiped with a
single transmitter and a single receiver. Both require
a very high electrical output and thus consume
much energy.
Um radar de matriz de fase passiva (ou PESA) —
como instalados em alguns de hoje levando caças
— tem uma antena fixa com um transmissor e um
receptor. Este tipo de antena usa elementos passivos
para controlar a propagação da frente de onda
através o rosto de antena, gerando dessa forma um
feixe de varredura ágil.
A passive phase array radar (or PESA) —as fitted
to some of today's leading fighter aircraft— has a
fixed antenna with one transmitter and one receiver.
This type of antenna uses passive elements to
control the propagation of the wave-front accross
the antenna face, generating in that way an agile
scanning beam.
Uma radar AESA – como instalado a última ver-
são do Rafale – tem uma antena fixa com um grande
número, de 1000 a 2000, de módulos TRM colocados
bem em frente. Essa matriz digitalizado eletronica-
mente ativa oferece controle independente de fase e
amplitude com a capacidade de gerar vários feixes.
A eficiência de energia de um radar AESA é maior,
para um dado sistema poder, do que para um radar
MSCAN. Assim, ele pode ser considerado como um
muito "mais ambiental" equipamento eletrônico
com uma pegada muito inferior.
An active phase array radar (or AESA) —as fitted
to the latest version of the Rafale— has a fixed
antenna with a large number, from 1000 to 2000,
of transmit/receive modules (TRM) placed well
in front. This active electronically scanned array
offers independent control of phase and amplitude
with the ability to generate multiple beams. The
power efficiency of an AESA radar is greater, for a
given system power, than for a MSCAN radar. It can
thus be considered as a much “greener” electronic
equipment with a much lower footprint.
O novo radar AESA Thales RBE2/AA com
antena ativa montado no nariz de um Rafale.
The Thales RBE2 AESA radar fitted to the nose
of a Rafale. Manufacturers are always very
shy to show anything more about their radars
insides, by fear it could reveal any crucial
technical details to a competitor.
© Thales