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Latin
aero
magazine
Número 6 - 2013
Aerotechno l ogy
Janeiro de 2012, um LCAC da U.S. Navy. visto antes
de se dirigir para o navio da Marinha francesa BPC
Mistral ancorado em frente a costa da Virgínia.
CVN-69 Dwight D Eisenhower, aka “Ike” seen manoeu-
vering with F-18 Hornet and EA-6B Prowlers on her
deck. © U.S. Navy
The particular case of France
Because it has been at the
centre of Europe and the­
refore at the crossroad of
many invasions, France has
developed over the centuries
a strong will of independence
and a vital necessity to control
its national defence as well as
its defence industry. Further­
more, as a direct consequence
of her dramatic defeat against
the Nazis in 1940, and the
subsequent refounding of the
Republic by General de Gaulle
after WorldWar II, France
decided she should from
now on detain all the means
and levers of a self-sufcient
defence industry, including
atomic weapons. That in­
cludes of course the aeros­
pace and naval industry, and
explains why France has been
quite proactive and successful
in this domain, either in a true
European frame (EADS, MDBA,
Eurocopter) or independently
tem sido bastante pró-ativa e
bem-sucedida neste domínio,
em uma estrutura verdadei­
ramente europeia (EADS,
MDBA, Eurocopter) ou inde­
pendente (Dassault, Snecma,
Sagem, Thales, DCNS, e mais).
No campo da navegação inercial
Não é necessário dizer que a
navegação é tão antiga quan­
to a humanidade. Nossos
ancestrais não só estudavam
as estrelas à noite, assusta­
dos com a beleza do que
viam, mas também usavam
as estrelas e as constelações
mais brilhantes do céu para
encontrar o seu caminho no
mar ou em terra, assim como
usavam o sol durante o dia.
É claro que antes da inven­
ção da aviação no século XX,
o homem precisava se mover
apenas em duas dimensões,
a terceira dimensão perma­
necendo domínio exclusivo
dos animais voadores… Qual
dos vikings, ou chineses, ou
marinheiros árabes, ou nave­
gadores portugueses foram,
então, os navegadores mais
ousados? Sem mencionar os
polinésios em seus frágeis
botes? A escolha é sua.
Encontrar um caminho
em duas dimensões, seja em
terra ou no mar, foi resolvido
pela invenção da primeira
bússola magnética rudimen­
tar um milênio atrás, seguido
pela invenção do sextante e
do relógio mecânico por­
tátil durante o século XVI,
dois belos instrumentos
que forneceram latitude e
longitude com boa precisão,
permitindo assim muitas das
descobertas mundiais dos
séculos XVI e XVII.
E tudo correu muito bem
ao longo de mais alguns
séculos até a invenção do
avião... E do submarino; dois
estranhos veículos funcio­
nando em um mundo tridi­
(Dassault, Snecma, Sagem,
Thales, DCNS, and more).
Into the inertial navigation feld
Needless to say that naviga­
tion is as old as mankind. Our
ancestors not only went star­
gazing at night, startled by the
beauty of what they saw, but
also used the most shiny stars
and constellations of the night
sky to fnd their way on the
sea or on land, as they used
the sun during the day.
Of course before the
invention of aviation in the
twentieth century, man only
needed to move in two
directions, the third dimen­
sion remaining the exclusive
domain of fying animals…
Who of the Vikings or the
Chinese or the Arab seamen
or the Portuguese navigators
were then the most daring
navigators? Not to mention
the Polynesians on their frail
skifs? It's your choice.