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53
revista
Latinaero
Number 6 - 2013
www.latinaero.com
universal GPS who needs INS?
The essential word is: auto­
nomy. Instead of using radio
navigation aids (ground
based emitters) or satel­
lites (GPS), an INS system is
entirely self-contained within
the aircraft, computing the
aircraft's position by sensing
its acceleration and orien­
tation. It is, in essence, a real
accurate dead reckoning
computer! It can be used
anywhere -- regardless of the
presence of radio navigation
aids or GPS. Dead reckoning is
a navigation technique where
you know where you started,
what direction you few, how
fast you few, and how long
you few. You can then, on a
map, trace your position or let
a colour display do it for you
automatically like in many of
today's aircraft equipped with
a “glass cockpit”. One other
major advantage of INS is that
it is discreet. No emission, no
signal, no spoor… just what
nuclear submarines and intru­
ding fghter-bombers need!
A brief history of French INS
It is now well over a half cen­
tury, in 1961, that the French
company Sagem succeeded
in making its frst prototype
inertial navigation system
function on-board a French
Nord 2501 transport aircraft
operating from the Brétigny
CEV (Centre d'Essais en Vol)
test centre. A rather cumber­
some system nevertheless.
In earnest, it was in deve­
loping the frst inertial navi­
gation “boxes” for the French
space launcher programme,
started in the early 1960s, that
Sagem really moved forward
with this – then very novel –
autonomous guidance tech­
nology. The Diamant rocket
was the frst exclusively French
expendable launch system –
and at the same time the frst
satellite launcher not built at
that epoch by either the USA
or USSR, the two leading na­
tions then eagerly competing
in that feld. As such Diamant
can be regarded as the main
predecessor of all subsequent
automaticamente, como em
muitos aviões atuais equipa­
dos com um "glass cockpit".
Uma outra importante
vantagem do INS é que ele é
discreto. Nenhuma emissão,
nenhum sinal, nenhum
rastro... Justamente o que
submarinos nucleares e ca­
ças-bombardeiros precisam!
Uma breve história do INS francês
Já se passaram mais de meio
século desde que, em 1961,
a empresa francesa Sagem
conseguiu desenvolver o seu
primeiro protótipo de um
sistema de navegação iner­
cial, que foi implantado em
uma aeronave de transporte
francesa Nord 2501 operando
a partir do Centre d'Essais
en Vol (CEV) Brétigny. Um
sistema bastante complicado,
no entanto.
Na realidade, foi desenvol­
vendo as primeiras "caixas"
de navegação inercial para o
programa do lançador espa­
cial francês, iniciado no início
dos anos 1960, que a Sagem
realmente avançou com
sua – então muito estranha
– tecnologia de orientação
autônoma. O foguete Dia­
mant foi o primeiro sistema
de lançamento descartável
exclusivamente francês – e,
ao mesmo tempo, o primeiro
lançador de satélite não
construído, na época, por
EUA ou URSS, as duas princi­
pais nações que competiam
fervorosamente neste campo.
Como tal, o Diamant pode ser
considerado como o principal
predecessor de todos os pro­
jetos de lançadores europeus
subsequentes. O Diamant
derivou do programa militar
chamado "Pierres précieuses"
(ou gemas preciosas em
francês). Ele incluiu cinco
protótipos que lideraram as
pesquisas francesas sobre
visando o desenvolvimento
do primeiro míssil balístico
estratégico operacional, total­
mente "made in France".
O design do Diamant
começou em 1962, como
sendo o projeto inaugural da
Os caças-bombardeiros russos
Sukhoi Su-30MK da Força Aérea
Indiana foram os primeiros a usar,
desde o início, o novo sistema
SIGMA 95N da Sagem.
The Indian AF Sukhoi Su-30MK
fighter-bombers were the first to
use, right from the start, the new
Sagem SIGMA 95N systems.
© P. Wodka-Gallien / Sagem